terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Um ano OFF - Um ano de mudanças - Um recomeço


Um ano é bastante tempo ou tempo nenhum... tudo uma questão de referência.
Filosofias à parte, a realidade é que passei exatamente este tempo sem postar nada aqui no BLOG.

Final de 2009... perda de peso injustificada... poucas pedaladas... algum sofrimento.
Exame daqui, exames de lá... e nada, "Tá td tranquilo meu filho" - eram as palavras do doc.

Tranquilo é meu P@# de óculos (((com ou="" sem="" o="" do="" termo=""))) crises e mais crises de falta de ar... formigamento e os mais estranhos sintomas somados àquela sensação: - PQP vou morrer!!!

Assim se passaram 3 meses, com raríssimas pedaladas, nenhuma poesia e quase nada de diversão, até que em março de 2010 em meio a uma crise braba dirigindo (((falta lado="" esquerdo="" do="" corpo="" formigando="" e="" tudo="" o="" mais="" de="" es="" ruins=""))) fui parar na prontolinda e pela graça de Deus a médica que lá estava matou a charada: - "Meu filho, você tá sofrendo algum transtorno de ansiedade, vou te medicar e você cai melhorar". E eu cá com meus miolos: EU? tão "zen", que sempre me achei cabeça boa... pois é Senhores uma semana dpois fui diagnósticado pelo grande Dr. Guido, psiquiatra que vem me acompanhando: TRANSTORNO DE PÂNICO.



Continua . . .



5 comentários:

  1. Terei de receitar aquilo que minha mãe receita para estes transtornos psicológicos modernos: uma pia cheia de pratos e uma trouxa de roupas sujas, pra vc lavar tudo! KKKKKK.. 30 anos atrás não se ouvia falar de síndrome do pânico. Estilo de vida, excesso de informação ou de conexões??? Quem sabe! Talvez falta de momenos espirituais solitários? Aqueles em que vc vê sua vida só com ELE, e põe tudo em perpectivas? Quem sabe! Tristezas, desajustes, quem sabe! Espero que vc tenha conseguido sair dessa e descubra uma forma de não mais precisar de medicamentos (é que eu não sei o que é pior, se tomar ou deixar de tomar!)... De qq forma, vamos pedalando, para frente e avante!

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  2. E a cada dia que passa vamos vencendo mais uma batalha...mas nunca desistindo de lutar!!!!

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  3. Grande Rogério, como eu postei, tinha essa mesma impressão/preconceito de que esses lances eram fruto de uma mente que vagava (não por vagabundagem, mas por algum desinteresse) e sempre me senti imune. Só que a grande verdade é que essa é uma doença da alma, do subconsciente, e depende de um esforço mental tremendo para que o indivíduo mantenha-se equilibrado.
    Todo dia sofro os piores sintomas que você imaginar, e isso geralmente acontece quando estou com pessoas boas, com pensamentos bons na mente, mas alguma coisa lá atrás, mais profundamente desencadeia uma série de impressões distorcidas por parte do sistema nervoso central das mais simples sensações, como por exemplo, quando paro e começo a prestar atenção nos meu batimentos cardíacos. Você não tem noção dos sintomas ruins que se sentem.
    Enfim, ter a cabeça boa é só o começo pra querer sair. Força mental... putzs é o que mais vai lhe consumir; medicação... puro reequilibrio químico da pordução/recaptação de serotonina (hormonio do bem estar).
    Prometo escrever mais sobre pânico pra desmistificar certas coisas que nós preconcebemos por desconhecermos o lance, o que é muito natural e o que me fez relutar no inicio em acreditar q eu sofria disso. Obrigado pelo apoio de sempre, desde a inspiração pra pedalar como pelas palavras de incentivo.

    Vamos que vamos.

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  4. Só mais um detalhe.

    Graças a Deus a 30 anos atras, ou há 10 anos, época em que eu era super feliz por ter um walkman (toca-fitas) AIWA com mudança de estações digital, não tinhamos essa gama de energias que impulsionam a vida pra esse ritmo alucinante de que o futuro já é passado dependendo da velocidade de sua conexão de banda larga ou da sua posição no globo.
    Muitas energias que nos cercam hoje tão tirando da gente o prazer de simplesmente "pedalar & olhar", vide a carrocracia.

    Esse assunto vai se aprofundar...

    abração

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